top of page

Saúde Humana

       A atividade humana foi criando, a um ritmo vertiginoso, fontes dos campos eletromagnéticos de diversas frequências e intensidades.

        Entre eles, poderemos referir o sistema elétrico, linhas de transporte de alta tensão, estações transformadoras, etc.

     Os efeitos da radiação são difíceis de constatar em termos convencionais, pois não existe uma relação causa-efeito aparente num curto prazo e, como o que acontece com outros agentes produtores de stress biológico, os seus efeitos são mais evidentes se o organismo estiver previamente comprometido ou debilitado.

      As radiações eletromagnéticas não iozinantes são fatores de risco à saúde humana, entendidos hoje como sujeitos à avaliação e gerenciamento por parte dos sistemas de vigilância sanitária.

      Diferentes das radiações ionizantes, emitidas, entre outros, por equipamentos médicos e odontológicos de Raio X, as não-ionizantes são incapazes de romper ligações entre moléculas, não implicando, portanto, mutações de genes. No entanto, o debate científico travado em âmbito internacional a respeito das relações entre a exposição humana a radiações não-ionizantes e os impactos para a saúde tem-se aprimorado nos Ãºltimos anos e apontado evidências de riscos para a saúde associados a determinadas faixas de frequências.

      É o caso dos campos eletromagnéticos de frequências extremamente baixas, presentes nas linhas transmissoras de energia de alta tensão. O reconhecimento dos riscos associados a esses campos enfatizou a necessidade de adoção de medidas de controlo de forma a impedir que as faixas de proteção das linhas de alta tensão sejam ocupadas por sistemas de lazer ou outros fins institucionais.

    Foi, no entanto, a partir da rápida expansão dos sistemas móveis de comunicação (aparecimento dos telemóveis), especialmente em centros urbanos mais populosos, que o problema da exposição humana a radiações eletromagnéticas ganhou maior relevância pública.

     Desde então, os centros de vigilância sanitária têm procurado estabelecer diretrizes gerais para avaliar e gerenciar o problema e produzir conhecimento técnico e referências normativas.

        O ser humano é de natureza eletromagnética. Em frações de segundos, leves correntes biológicas conduzem as funções do nosso corpo e das células:

              - o cérebro e o sistema nervoso central são estimulados por correntes elétricas (embora mínimas)

             - o coração é um gerador de campo magnético, cujas correntes podem ser registadas através de eletrocardiogramas e ressonâncias magnéticas.

              - o metabolismo, o sistema imunológico e as funções hormonais são monitorizadas pelo campo magnético terrestre.​

       Esse equilíbrio eletromagnético do organismo é continuamente perturbado por radiações artificiais muito mais intensas. Inúmeras torres de retransmissão produzem um "manto" de radiação permanente. Todos os cabos elétricos geram campos elétricos.

        Geralmente, desconhecemos o caminho que os cabos percorrem dentro das paredes, podendo influenciar fortemente os nossos órgãos eletrossensíveis. As linhas de alta tensão, dos comboios e elétricos, as televisões, lâmpadas, despertadores, etc. geram campos magnéticos que atravessam praticamente qualquer material.

      Além disso, o campo magnético da Terra é deformado por veios de água e radiações geofísicas, o que provoca uma constante deficiência de energia magnética no nosso organismo.

   Face a esse número enorme de fatores prejudiciais, não é de se espantar que o nosso organismo esteja constantemente desequilibrado, adoeça e reaja com os problemas físicos.

       Assim, são realizadas medições de campos alterados provocados pela poluição eletromagnética e radiação geofísica; o importante é detetar todos os campos nocivos originados por poluição eletromagnética e radiações geofísicas nas habitações.

         São realizadas análises abrangentes das condições ambientais, considerando todas as interferências possíveis:

        - medições de campos eletromagnéticos, como linhas de alta tensão e de comboios, televisores, computadores, lâmpadas, fios elétricos, aquecedores, etc.

            - medições de campos de alta frequência como antenas celulares, telemóveis, etc.

          - medições de veios subterrâneos de água, anomalias telúricas e todas as demais sobrecargas no campo magnético terrestre.



       Além da medição física dos campos nocivos também se analisou tecnicamente a sensibilidade individual. Isto é de grande importância, pois existem pessoas cujas células reagem pouco ou quase nada quando expostas a cargas grandes. Outras reagem de maneira intensa a pequenas cargas, apresentando graves problemas de saúde. Esta análise abrangente serve de base para a sugestão de melhorias da situação ambiental.

       Campos magnéticos de baixas frequências induzem correntes circulantes dentro do corpo humano (ver imagem em cima, à esquerda). A intensidade dessas correntes induzidas depende da intensidade do campo magnético externo e do comprimento do percurso através do qual a corrente flui. Quando suficientemente intensas, essas correntes podem causar o estímulo de nervos e músculos.

​      Campos elétricos de baixas frequências influenciam a distribuição de cargas elétricas na superfície dos tecidos condutores e causam um fluxo de corrente elétrica no corpo (ver imagem em cima, à direita).

​

bottom of page